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Proposta de reajuste

Com 413 participantes, foi realizada no sábado, 7, a Assembleia Geral promovida pela Federação dos Trabalhadores em Indústrias de Carnes, Alimentação e Afins do Estado de Santa Catarina, no Centro de Eventos São José, no bairro Industrial.

Estiveram presentes também o presidente da Federação, Miguel Padilha, o assessor jurídico da Fetiaesc, Diego Ferraz, e o presidente do sindicato local da categoria, Gilberto Weber. A decisão tomada foi a de solicitar à classe patronal nas rodadas de negociações deste ano, para reposição salarial, o índice inflacionário do período, mais 3% de ganho real. 

Estes percentuais balizarão todos os itens constantes do contrato de trabalho, como cestas básicas, hoje de R$ 65. Com relação ao Programa de Participação nos Lucros, que este ano foi de R$ 550, ficou decidido que será solicitado um valor de R$ 1 mil para 2017. 
De acordo com Miguel Padilha, a negociação deve ser de acordo com a realidade do país, assolado pela crise econômica, tendo como principal meta a manutenção dos empregos. "É melhor ganharmos um pouco menos agora, mas garantir os empregos, porque a situação não está fácil para as empresas, com muitas no vermelho e demitindo funcionários", disse ele. 
Em todas as assembleias realizadas, incluindo Salto Veloso, Lages, Seara e Itapiranga, a reivindicação é a mesma: índice inflacionário, mais 3% de ganho real. A expectativa é de que a questão vá para dissídio e que seja necessário cerca de três a quatro meses para um fechamento de acordo. A data-base da categoria, é 1 º de junho e até lá a Federação quer todos os trabalhos concluídos para início das conversações com os patrões. 
O assessor jurídico da Fetiaesc, Diego Ferraz, falou sobre a questão das perícias em trabalhadores afastados por motivos de saúde, onde houve ganho de causa na Justiça. Segundo ele, a partir de agora o INSS deverá pagar os trabalhadores afastados a partir do 46º dia. "A empresa pagava os primeiros 15 dias e o restante muitas vezes o trabalhador ficava tempo sem receber devido à demora nas perícias. Agora não. No 46º dia, com perícia realizada ou não, o governo tem que pagar quem está afastado", alertou Ferraz. 
Folha
Diego Ferraz abordou também a questão dos descontos do INSS na folha de pagamentos, dizendo que está havendo irregularidades, com o governo aplicando percentuais maiores do que os previsto em lei, e este caso também está sendo discutido judicialmente, mas ainda sem uma definição. 

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