Patrícia Begnini é professora na Escola Rosina Nardi e foi selecionada pelo Programa de Desenvolvimento de Professores de Inglês para o aperfeiçoamento na Universidade do Kansas

Se a ‘oferta’ for conhecimento, não pense duas vezes, aceite logo, tenha pressa, porque se tem algo que nunca é demais, é o aprendizado. Conhecimento derruba barreiras e amplia horizontes. Não tem contraindicação e faz bem inclusive para alma.
A professora searaense Patrícia Begnini, 31 anos, sabe muito bem disso. Teacher de inglês há 14 anos, é efetiva na Escola Núcleo Rosina Nardi e também ministra aulas particulares. Desde 21 de janeiro está nos Estados Unidos da América (EUA), na cidade de Manhattan, no Kansas. Fazendo o que? Enchendo sua bagagem intelectual com mais conhecimento.
A Teacher Patrícia está fazendo um intensivão na Kansas State University através do Programa de Desenvolvimento de Professores de inglês (PDPI). O programa seleciona professores de Inglês de todo o Brasil para estudar seis semanas em universidades americanas. A seleção é bastante criteriosa. É necessário ser professor efetivo de escola pública e passar por teste de proficiência, conforme relatou a educadora à reportagem do Folhasete diretamente dos EUA. Em 2022 houve 486 vagas disponíveis para todo o Brasil. Destas, 364 foram aprovados. De Santa Catarina foram selecionados apenas 15 professores e Patrícia é uma delas.
Ela conta que “a CAPES financia todos os custos de viagem, estadia, estudos e também fornece ajuda de custo para eventuais gastos”. Relata que “a rotina de estudos é bem intensa, tendo aula em período integral. Temos aula de metodologias, linguística e cultura dos EUA”. Os professores estão hospedados em um condomínio dentro do campus da Universidade. “Aos finais de semana temos atividades culturais ofertadas pelo programa. O Inverno nesta região dos EUA é bem severo. Enfrentamos temperaturas de até 22 graus negativos. Além do frio também é difícil ficar longe da família, mas a tecnologia ajuda a minimizar a saudade”. Patrícia Begnini é mãe de Beatriz e Artur. “Após essas seis semanas, retorno para a rotina de professora no Brasil e com muito conhecimento na bagagem para passar aos meus alunos”.
A professora de inglês comenta que, apesar da saudade que aperta muito e de o ritmo americano de estudos ser intenso, o resultado dessa experiência não tem preço. “A aprendizagem está sendo incrível. Temos a oportunidade de trocar conhecimento e conhecer um pouco da educação americana. Nesta experiência também participo de trabalhos voluntários em day care (creche) e asilo”, finalizou.