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Situação das contas é de equilíbrio

O primeiro quadrimestre do ano na prefeitura de Seara teve superávit orçamentário de R$ 1.809.082,92 no comparativo entre a receita arrecadada (R$ 15.540.858,29) e a despesa liquidada (R$ 13.731.775,37).

Os números foram apresentados em audiência pública que demonstrou e avaliou a execução orçamentária do primeiro quadrimestre de 2016 na última segunda-feira, na Câmara de Vereadores. A prefeitura tem em caixa R$ 5.248.165,49, mas, se descontados os valores referentes a obrigações, como empréstimos e pagamentos a fornecedores já empenhado, o valor real em caixa é de R$ 3.756.470,12. 
O saldo positivo é um bom indicativo diante do cenário econômico atual e da baixa na arrecadação. Porém, para a equipe contábil da prefeitura, os números mostram alerta em ano de encerramento de mandato, exigindo cautela nas atividades. Segundo o assessor contábil Leuri Giombelli, "é preciso entender que parte desse superávit está previsto no planejamento. Tivemos redução de gastos em torno de R$ 1,8 milhão. Uma economia intencional diante da alta do custeio". 
No comparativo entre a arrecadação do primeiro quadrimestre com o mesmo período de 2015 a receita líquida cresceu 1,93%, mas se levada em conta a inflação do período, decréscimo de 6,72%. A programação contábil previa uma receita de R$ 16.845.505,47 para o primeiro quadrimestre, porém com a queda de arrecadação a diferença para menor é de R$ 1.304.647,18.
A alta da inflação gera impacto nas atividades da prefeitura de Seara no setor de investimentos. "Temos o crescimento de custeio de 10% até 20%, o que faz com que o aumento não acompanhe os custos. Determinados serviços acabam sendo reduzidos, pois faltam recursos para ampliar e manter as atividades essenciais", detalhou. Nos últimos dois anos a administração tem destinado apenas 2% do orçamento para a finalidade.Estão empenhados R$ 2.208.831,17 para investimentos este ano. "Temos ações em andamento com o PAC e o Badesc, que nos auxiliam, mas nos últimos dois anos tivemos uma diminuição na capacidade de investimento em praticamente 10%", destacou Giombelli.
 O principal custo hoje é com pessoal, que totaliza 49,62% da folha e está no limite prudencial, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. O teto máximo para o Executivo é de 60%. Já na Câmara de Vereadores o limite é 6% e em Seara o índice é de 1,97%. No total os custos com pessoal dos dois poderes é de 51,59%. Em valores, o montante foi de R$ 7.161.965,74 nos quatro primeiros meses.
O maior investimento no período foi de 19,64% em Educação, com a aplicação de R$ 2.739.360,25, e 18,01% Saúde, com R$ 2.256.045,82. 
Outros setores
Nos demais setores, os maiores investimentos foram nas Secretarias do Interior (R$ 1.180.100,93); Cidade (R$ 1.393.477,19) e Agricultura (R$ 972.787,69). Já a área que teve menor despesa foi o Esportes (R$ 216.121,63), seguido pela Cultura (R$ 220.434,55)

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