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Encontro termina sem acordo salarial

A segunda rodada de negociação do Sintracarne e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, da Alimentação e Afins de Santa Catarina (Fetiaesc) com a classe patronal da JBS, realizada na última quinta-feira em Chapecó, não apresentou grande evolução.

De acordo com o presidente do Sintracarne, Gilberto Weber, "a proposta de reajuste salarial não melhorou, pois os patrões novamente propuseram somente o repasse da inflação do período, de 3,35%, sem nenhum ganho real".
Para o ajuste do Prêmio de Participação nos Resultados, a oferta foi de R$ 700. Hoje o valor é de R$ 650. Já as cestas básicas passariam de R$ 71,5 para R$ 80, cerca de 12% de acréscimo. São 12 cestas, mais uma extra de Natal.
Atualmente o piso de ingresso está fixado em R$ 1.104 e a solicitação da categoria é que suba para no mínimo R$ 1.203. A negociação também envolve a renovação de 44 cláusulas sociais. O presidente do Sintracarne informou que não houve acordo, e assegurou que as negociações não encerraram, uma nova rodada de negociação está agendada para 3 de agosto. Reforçou que os trabalhadores não terão perdas com o atraso no acordo, já que foi ajuizado o dissídio coletivo e o repasse após o acerto final será retroativo a 1º de junho, data-base da categoria. "Estamos um tanto apreensivos com a situação". Além de Seara, fazem parte da negociação os trabalhadores de Xanxerê, Lages e Itapiranga.
Cobranças
Indignado, o presidente do Sintracarne salientou que "sabendo das quantias de dinheiro que estão dando por aí e que a empresa está produzindo bem e são os trabalhadores os responsáveis pelo crescimento e pelo lucro deles, eles afirmarem que não tem como evoluir na hora de pagar o trabalhador é inadmissível". Gilberto Weber acrescentou que "esperamos que no próximo encontro nos ofereçam um reajuste digno".

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