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Outono ainda deve ser de pouca chuva

  • - Estação marcada pela queda das folhas das árvores inicia na próxima segunda-feira, 20 de março

“O que temos é uma perspectiva de pouca chuva, principalmente para o Oeste”

“O que temos é uma perspectiva de pouca chuva, principalmente para o Oeste”. Essa é a principal previsão para o Outono em Santa Catarina, de acordo com a meteorologista da Epagri/Ciram, Gilsânia Cruz.

O período marcado pela queda das folhas das árvores, conhecido também como a estação das frutas, inicia oficialmente às 18h25 do dia 20 de março e se encerra às 11h58 de 21 de junho, segundo dados do Instituto de Astronomia, Geofísica E Ciências Atmosféricas (IAG/USP). Em termos de chuva, “espera-se que tenha precipitação escassa e mal distribuída. A tendência por entanto, é que a atual estiagem não tenha fim no curto prazo. “Ainda neste mês de março temos condição de chuva mais frequente nas regiões da grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Litoral Norte e Litoral Sul. Mas depois de março, a perspectiva é de chuva abaixo da média. No Oeste, nem mesmo esta quinzena de março ajudará”.

As temperaturas serão típicas da época. “É um período de transição entre o Verão e o Inverno. Teremos a chegada de massas de ar frio, principalmente a partir de abril. Por vezes, haverá temperaturas próximas de zero grau, mas isso mais no início de maio. Não temos perspectiva de que seja nem mais frio nem mais quente, mas sim um Outono normal em termos de temperaturas”, destacou Gilsânia Cruz.

Durante o Outono haverá a transição para a neutralidade no Oceano Pacífico. “O Fenômeno La Niña, que já se estende por alguns anos, acabará. A temperatura da água voltará à normalidade no Pacífico Equatorial e por enquanto não teremos a influência nem da La Niña e nem do El Niño por aqui. Há o indicativo de que possamos ter o El Niño mais adiante, provavelmente durante a Primavera, mas isso depende de avaliações futuras para que se confirme”. Enquanto o fenômeno La Niña provoca chuvas abaixo da média na região Sul do país, o El Niño é marcado por precipitações mais intensas.

Já sobre os fenômenos naturais, Gilsânia Cruz destaca que “em qualquer estação podemos ter incidência destas intempéries. A própria estiagem é uma situação que traz prejuízo para a região”.

A meteorologista da Epagri/Ciram, Gilsânia Cruz, cita que “tivemos um Verão no geral com uma temperatura mais próxima à normalidade, dentro do esperado. Tivemos alguns dias mais quentes, como por exemplo na primeira semana de fevereiro. Mas de forma geral, não houve grandes períodos de maior incidência do calor. Em termos de chuvas, janeiro foi o mês que mais houve precipitação em boa parte do Estado. Em fevereiro e março houve uma divisão - a faixa Leste com mais chuva e a faixa Oeste com menos chuva, mesmo com algumas cidades com volumes consideráveis. Mas no geral foram chuvas mal distribuídas, o que é normal aqui na região quando se tem o fenômeno La Niña”.

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