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Precariedade está mantida

Ao todo, 22 trechos em pelo menos 12 rodovias estaduais foram licitados para reparar os danos acarretados pelas enxurradas ocorridas entre os dias 26 e 29 de junho de 2014 no Oeste, Meio-Oeste e Extremo-Oeste catarinense.

Os recursos, da ordem R$ 7,2 milhões, foram autorizados pelo Ministério da Integração Nacional em abril deste ano, porém os trabalhos ainda não iniciaram e em determinados pontos, a situação complicou, já que em 2015 as cheias sacrificaram novamente a região e prejudicaram ainda mais os trechos.
Em maio, houve a informação através da assessoria estadual do Deinfra, órgão responsável pelas rodovias estaduais, de que no início deste mês os trabalhos poderiam começar, pois estava pendente apenas um documento obrigatório chamado Anotação de Responsabilidade Técnica (ANT). Porém as notícias desta semana dão conta de que o dinheiro não foi liberado e não há previsão para os consertos começarem.
O superintendente regional do Deinfra de Chapecó, Elio Pedro Hoss Godoy, informou à reportagem do Folhasete nesta semana que "está tudo pronto de parte do Deinfra. O governo vai depositar um valor para podermos dar a ordem de serviço. Só não posso garantir o dia".
Segundo ele, "o recurso foi garantido, mas ainda não está na conta do Estado". Garantiu que "as empresas já assinaram as ARTs e os contratos, mas falta o depósito do dinheiro de no mínimo 30% do valor para sair a ordem de serviço".
Ordem indefinida
Com relação ao cronograma de consertos, Elio Godoy explicou que "vamos liberar primeiro os pontos mais urgentes, os locais mais movimentados. Será priorizado conforme a necessidade do tráfego". Anteriormente, havia informação de que o trabalho seria executado de uma só vez, em várias frentes.

São 22 pontos à espera
Os 22 pontos licitados foram divididos em 11 lotes para a recuperação. Três empresas são responsáveis pelos consertos: Construtora Oliveira, de Concórdia, Britter e Terramax, de Chapecó.
Há problemas ns rodovias SC-150, SC-155, SC-160, SC-283, SC-350, SC-355, SC-390, SC-452, SC-453 e SC-465. Sobre os estragos provocados pelas fortes chuvas em 2015, o superintendente regional do Deinfra de Chapecó, Elio Pedro Hoss Godoy, declarou que "estamos elaborando os projetos".
Nesta semana, a secretária-executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Seara, Gládis dos Santos, esteve na capital buscando informações sobre os consertos. Ela confirmou que o Ministério da Integração ainda não fez o depósito do recurso financeiro prometido ao governo estadual para a realização dos reparos. "Só é possível dar a ordem de serviço às empresas quando tiver esse valor assegurado em conta".
A secretária acrescentou que "toda a parte legal e documental do Estado foi encaminhado, não há nada pendente e o Ministério disse que está tudo certo, mas não fizeram a sinalização, que é a descentralização do recurso". Disse ainda que a liberação do dinheiro "está para acontecer a qualquer hora. Temos contato permanente com o secretário da Defesa Civil e o presidente do Deinfra, mas não aconteceu ainda".
Prazo de 12 meses
Conforme o edital publicado em 28 de março no Diário Oficial da União, as obras precisam ser concluídas em 12 meses a partir da ordem de serviço. Entre os pontos a serem consertados estão o trecho próximo ao CTG Seara e Pampa, acesso a Nova Teutônia, acesso a Concórdia logo acima da ponte do rio Jacutinga e entre Xavantina e Xanxerê.

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