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Seara tem famílias 'na fila' para adotar

O 25 de maio é dedicado ao Dia Nacional da Adoção, momento em que todos os holofotes são direcionados a uma das iniciativas sociais mais significativamente justas, e relevantes no ponto de vista familiar.

No Brasil, há um impasse. Estima-se que haja 5,6 mil crianças precisando de adoção, mas a maioria não se encaixa no perfil desejado pelas mais de 30 mil pessoas querendo um filho por adoção. Ou seja, para cada criança há seis adotantes que poderiam ser seus pais, mas não o são. 

Mas os empecilhos de outrora aos poucos estão se desfazendo e avanços são observados, segundo justifica o assistente social do fórum de Seara, Gustavo Meneghetti. "Depois da nova lei de adoção, que exige curso preparatório, aqui em Santa Catarina, que é a realidade que conheço melhor, a gente tem trabalhado muito a questão de flexibilidade do perfil e da situação das crianças que estão nos abrigos e nas casas lares. Houve uma certa mudança positiva. Não é grande, mas importante, porque antes um casal buscava adotar na faixa etária de dois até três anos e agora aceita crianças de seis ou sete anos e também um irmão. Outros, que preferiam as de pele branca, agora aceitam crianças pardas e negras. É uma mudança de cultura que não ocorre do dia para a noite". 
Anteriormente, a preferência era por bebês recém-nascidos, pele e olhos claros. Crianças maiores e com outro biotipo eram rejeitadas. "Para se ter uma ideia, em Seara as últimas adoções foram registradas em 2014, com uma menina de três anos e o irmão dela de nove anos, e a outra com um garotinho de oito anos com a irmã de quatro e com deficiência mental moderada. Ainda não é a situação ideal, mas o que vemos é uma pequena evolução".
Gustavo esclarece que "no processo de adoção há o que chamamos de habilitação. Os pretendentes se inscrevem, mas até chegar ao cadastro têm que passar por curso preparatório, avaliações social e psicológica, e isso requer um certo tempo", completou o assistente social do fórum de Seara. 

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